sábado, 21 de março de 2015

És o sol da minha Atmosfera

Parece que brincas de  esconder.
Não sabes a falta que faz.
Penso que poderei sozinho.
Sei que é passageiro.
Mas preciso me entorpecer desta carnificina.
Livro-me da pequena gravata.
Corro sem destino certo para a incerteza de estar ao teu lado.
As nuvens brancas estão ligeiramente descendo o horizonte!
Enlouquecidamente salto sobre um mar de gelo.
E a ausência do ar induz-me a voltar para minhas origens.
As árvores desta floresta permitem ver a ausência da luz.
E a força que consome a dor abre os seus braços para me guardar.
Profundamente invado teus tuneis tortuosos e pela trilha perdida encontro-me sob o teu olhar.
Teimo queimar-me em teu corpo.
Lembranças termais equilibram o frio da minha alma.
E o agudo do teu tom sensibiliza minha derme.
A tua presença é denunciada pelo aumento da temperatura.
Teimo queimar-me em recôndito forno!!!
Nele deito e me transformo!!!
Definitivamente renasço em tua presença.
E o mal que habita em mim, fortalece-se em tua ausência.
És o sol da minha atmosfera.




















sábado, 31 de janeiro de 2015

Jogo Frio



Sonhando....
Fiquei...
Transpirando sobre você!

Disse não e pensei que sai.
Cai rente ao chão saltando pelo céu
Desafio o dia, mas nada faz me encontrar no além

Em um Rio eu ando...contra-mão; fomentando o ódio!
Eu não viajei, fiquei lavrando uma grande riqueza que me achou,
Meu rosto suando...Salve-me!
É um sonho, mas tenho medo da morte!
És elegante! És elegante demais para mim.
Fui certeiro ao rumo! Fugi do Sul e de um  monte de mentiras,]
E nem que fosse assim... Um céu cheio de sonhos que acontecerão para sempre...
O Fim fica para depois.
Vem  e me toma para...
Vem e me toma para si!
E um dia que se acaba
Com a Morte que ronda      
Aqui com o nosso amor
Usando nosso dia-a-dia
Sem cansar de atacar
Salve-me Novamente!

O Rio está mudando seu Rumo!
Vem e me toma! Vem e me come o corpo e a alma!

O seu amor fez o quanto é bom Eu ver a minha face...
Quando eu tenho tuas mãos acariciando meu Cabelos!                                                                                                                                   

A Visita



Visitei minha alma e desconheci caminhos por mim antes construídos.
Visitei minha alam e pisei em solos não classificados!
Visitei minha alma e respirei ares com elementos químicos inexistentes na tabela humana.
Visitei a minha alma e encontrei uma cartografia estranha:
Vulcões ativos... Terrenos desertos!
Furacões; Tufões;
Tornados destruidores.
Oceanos doces e salgados... Oceanos sem gosto.
Visitei minha alma e lá havia florestas velhas.
Entes esquecidos. Casas abandonadas e visitadas em meus sonhos.
Barcos que tinham vida ao meu dormir.
Comandante que velejava, mas não falava e, se falava, falava de um tempo distante, de um tempo passado!  
Correntes marinhas que não amarravam nada e, que ao mesmo tempo, desamarravam o tempo.
Massas de ar inversas.
Frio em baixas pressões. Calor em alta pressão.
Neve em baixa latitude.
Praia paradisíaca em alta latitude.
Um gelo agradável que refrigerava meus pensamentos saarianos, meus desérticos pensamentos.

Visitei minha alma com o intuito de te encontrar e não te encontrei.
Visitei minha alma, me perdi no tempo e de lá ainda não voltei!!!

LOST




LOST
Estes, têm sido, dias difíceis.
Não sei como eles terminarão.
Sinto-me cada vez mais perdido dentro desta ilha.
 Ao amanhecer olho para os lados e desconheço cada local de pernoite.
Durmo quando sou vencido pelo sono e cansaço e não consigo ver mais nada!
As noites de luar são exceção, não durmo escondendo-me das feras.
Quando chove não tenho onde me refugiar.
 Meus ossos doem.
O frio aperta e a lembrança de ter deitado um dia contigo fere minha mente. Às vezes sinto que mais sofre a parte do cérebro que guarda tua lembrança.
O corte que tenho na palma do pé infeccionou.
A  quase queda do penhasco fez-me afastar-me dele. Sinto muita fome. Mas sinto mais fome de ti.
Não sei quanto tempo aguentarei.
Perdi a noção da contagem do tempo. Cansei de riscar em pedras que são erodidas pela chuva. Não sei como vim parar aqui.
Mas sei que antes de ter vindo para cá eu estava contigo.
Minhas roupas estão deterioradas.
 A nudez já pode ser vista. Mas isto não importa mais. Fiquei nu de fato quando me abandonaste.
Onde estás que não sinto teu cheiro.
 O que me jogou neste paraíso-inferno.
Juro que se estivesses aqui comigo nenhum dos males que me afligem seriam reconhecidos.
A noite mais uma vez está chegando.
Esta parece diferente.
Já não tenho tanto frio!
 Não sinto algumas partes de meu corpo.
 Não estou mais sentido tanta fome.
 Letargicamente meu corpo se comporta.
Sinto uma sonolência intensa.
 Fecho meus olhos e volto a sentir o teu cheiro.
 Vejo-te menina.
 Bebo a água guardada nos poços de teu rosto.
 Teu cabelo está servindo, nesta derradeira madrugada, de manta para o meu corpo magro e cheio de chagas. Tua mão acaricia meu coração.
 Sinto seu aquecimento novamente.
 Os pingos da chuva não me perturbam mais.
 Sinto-me leve.
 Vejo-te agora mais claramente.
 Você não me abandonou!
 Agora estou entendendo!
 Você só não podia estar comigo.
 Eu havia prometido que te esperaria.
 Mas antes eu tinha que purga o que fiz sofrerem.
 Agora nós podemos ficar juntos.
 Não preciso me enroscar em teu corpo para te sentir plenamente.
 Basta, para isso, um leve toque de tuas mãos.
Um leve toque de teus lábios.
Um leve ventar de teu hálito.
Você voltou para me resgatar desta ilha...
Perdida no meio de oceanos de desespero e solidão.
 Não faço ideia de quantos mares de tempo você atravessou.
 Mas você veio resgatar o que de humano ainda havia em mim.
 Podemos ir! Agora me sinto protegido!
 Mas antes viveremos a realidade de termos novamente nos encontrado.
 Minhas feridas se fecharam.
 A carne voltou ao meu corpo.
 Meus ossos quebrados sararam.
 Meus tendões se fortaleceram.
 Meus olhos puderam novamente ver sem confusões.
 Os sinais daquela vida se foram do meu rosto.
 Tenho agora o rosto que tinha quando fomos criados:
 O rosto do nosso primeiro encontro.
 Subiremos e desceremos os montes.
 Nadaremos.
 Andaremos interminavelmente pelas praias que já foram banhadas pelo meu choro.
 Faremos pactos com o sol que se põe e nasce com a nossa permissão.
 Faremos, enfim, o amor que sempre prometemos às nossas almas.
Agora sim podemos ir!
Agora me sinto protegido!
Obrigado por não ter desistido de mim!


Estes, têm sido, dias difíceis.
Não sei como eles terminarão.
Sinto-me cada vez mais perdido dentro desta ilha.
 Ao amanhecer olho para os lados e desconheço cada local de pernoite.
Durmo quando sou vencido pelo sono e cansaço e não consigo ver mais nada!
As noites de luar são exceção, não durmo escondendo-me das feras.
Quando chove não tenho onde me refugiar.
 Meus ossos doem.
O frio aperta e a lembrança de ter deitado um dia contigo fere minha mente. Às vezes sinto que mais sofre a parte do cérebro que guarda tua lembrança.
O corte que tenho na palma do pé infeccionou.
A  quase queda do penhasco fez-me afastar-me dele. Sinto muita fome. Mas sinto mais fome de ti.
Não sei quanto tempo aguentarei.
Perdi a noção da contagem do tempo. Cansei de riscar em pedras que são erodidas pela chuva. Não sei como vim parar aqui.
Mas sei que antes de ter vindo para cá eu estava contigo.
Minhas roupas estão deterioradas.
 A nudez já pode ser vista. Mas isto não importa mais. Fiquei nu de fato quando me abandonaste.
Onde estás que não sinto teu cheiro.
 O que me jogou neste paraíso-inferno.
Juro que se estivesses aqui comigo nenhum dos males que me afligem seriam reconhecidos.
A noite mais uma vez está chegando.
Esta parece diferente.
Já não tenho tanto frio!
 Não sinto algumas partes de meu corpo.
 Não estou mais sentido tanta fome.
 Letargicamente meu corpo se comporta.
Sinto uma sonolência intensa.
 Fecho meus olhos e volto a sentir o teu cheiro.
 Vejo-te menina.
 Bebo a água guardada nos poços de teu rosto.
 Teu cabelo está servindo, nesta derradeira madrugada, de manta para o meu corpo magro e cheio de chagas. Tua mão acaricia meu coração.
 Sinto seu aquecimento novamente.
 Os pingos da chuva não me perturbam mais.
 Sinto-me leve.
 Vejo-te agora mais claramente.
 Você não me abandonou!
 Agora estou entendendo!
 Você só não podia estar comigo.
 Eu havia prometido que te esperaria.
 Mas antes eu tinha que purga o que fiz sofrerem.
 Agora nós podemos ficar juntos.
 Não preciso me enroscar em teu corpo para te sentir plenamente.
 Basta, para isso, um leve toque de tuas mãos.
Um leve toque de teus lábios.
Um leve ventar de teu hálito.
Você voltou para me resgatar desta ilha...
Perdida no meio de oceanos de desespero e solidão.
 Não faço ideia de quantos mares de tempo você atravessou.
 Mas você veio resgatar o que de humano ainda havia em mim.
 Podemos ir! Agora me sinto protegido!
 Mas antes viveremos a realidade de termos novamente nos encontrado.
 Minhas feridas se fecharam.
 A carne voltou ao meu corpo.
 Meus ossos quebrados sararam.
 Meus tendões se fortaleceram.
 Meus olhos puderam novamente ver sem confusões.
 Os sinais daquela vida se foram do meu rosto.
 Tenho agora o rosto que tinha quando fomos criados:
 O rosto do nosso primeiro encontro.
 Subiremos e desceremos os montes.
 Nadaremos.
 Andaremos interminavelmente pelas praias que já foram banhadas pelo meu choro.
 Faremos pactos com o sol que se põe e nasce com a nossa permissão.
 Faremos, enfim, o amor que sempre prometemos às nossas almas.
Agora sim podemos ir!
Agora me sinto protegido!
Obrigado por não ter desistido de mim!