sábado, 21 de março de 2015

És o sol da minha Atmosfera

Parece que brincas de  esconder.
Não sabes a falta que faz.
Penso que poderei sozinho.
Sei que é passageiro.
Mas preciso me entorpecer desta carnificina.
Livro-me da pequena gravata.
Corro sem destino certo para a incerteza de estar ao teu lado.
As nuvens brancas estão ligeiramente descendo o horizonte!
Enlouquecidamente salto sobre um mar de gelo.
E a ausência do ar induz-me a voltar para minhas origens.
As árvores desta floresta permitem ver a ausência da luz.
E a força que consome a dor abre os seus braços para me guardar.
Profundamente invado teus tuneis tortuosos e pela trilha perdida encontro-me sob o teu olhar.
Teimo queimar-me em teu corpo.
Lembranças termais equilibram o frio da minha alma.
E o agudo do teu tom sensibiliza minha derme.
A tua presença é denunciada pelo aumento da temperatura.
Teimo queimar-me em recôndito forno!!!
Nele deito e me transformo!!!
Definitivamente renasço em tua presença.
E o mal que habita em mim, fortalece-se em tua ausência.
És o sol da minha atmosfera.