Vc que acabou de ler a minha postagem e que já a leu há tanto tempo. Quem é você? Posso saber? Se não. Obrigado pela companhia. (angelogoesaj@gmail.com)
domingo, 17 de janeiro de 2016
Partimos sem sabermos onde, de fato, chegarmos. Isso também é a vida.
Renascemos quando alguém lê o que escrevemos. Ou o que já havíamos
escrito. Os livros, textos livres, postagens, mensagens no privado, Twiter,
blogs, enfim. São mensagens que podem ser transportadas pelo tempo.
Quantos já não foram?
Quantos estão presentes comigo agora?
Descobrimos e reinventamos a cápsula do tempo.
Seria muita presunção de um ser humano querer de fato viajar
no tempo e ainda ter o corpo presente que tem.
Sinceramente.
Que brincadeira.
Estamos viajando há tempos em algo que nos deixamos prender: o
TEMPO.
Mas nem nos damos canta disso.
Estou viajando e, hoje me dei conta disso. Já viajei por
tantos lugares. Já amei tantos personagens. Já fui fazendeiro. Viajei pelo
oceano, submerso. Já viajei pelo oceano sobre as águas. Explorando, caçando
baleias.
Coisa atualmente sou
totalmente contra.
Mas, naquele singular instante, quis tanto matá-la! Me
refiro a Moby.
Deus, na sua eterna sabedoria, soube nos limitar!
Às vezes recebo críticas de que tenho passarinhos presos em
minhas gaiolas.
Não existe algo mais literal, e real, como personificação
metafórica do que existe na vida, do que termos passarinhos aprisionados em
gaiolas.
Ficou escandalizado?
O que somos então?
Alguns presos pelas gaiolas da religião.
Outros pela existência de uma mulher possessiva.
Outros presos pelo amor a um filho!
Outros pela presença
de uma condição subumana que revela a pobreza no cotidiano.
Outros por um amor surdo amor.
Pois amor verdadeiro nunca morre.
E, isso, não é
clichê!
Estou mudando de assunto simplesmente porque a mente é
saltitante. Um cavalo indomado.
Como certa vez vi em um filme.
Voltando à prisão.
Estamos presos na mesma gaiola que compartilho com os meus
pássaros.
Se tudo na vida é destino e é vontade suprema. Foram
destinados a serem amados pelo criador e, por mim.
Por ventura podemos?
Nesta forma?
Nesta vida?
Saírmos deste planeta?
Assistindo ao filme: esquecido ou perdido em marte, me perguntei:
_Será que Deus, mais uma vez acertou, nos colocando nesta
gaiola chamada planeta terra?
Se minha alma pode ir para qualquer lugar.
Ou, agora, o espirito. Por que estou preso, acordado, aqui?
Se tudo foi feito por Deus! Ele me quer, neste momento,
ligado, pela força da gravidade, aqui.
Lá fora! Predomina a inércia, como lei.
Pularíamos e iríamos embora.
Também estou preso nesta gaiola.
Seja pelas leis físicas.
Pela impossibilidade de respirar lá fora!
Pela arquitetura divina que ninguém questiona. E que ninguém
deve!!!
Meus pássaros perto de mim. Mesmo que em gaiolas. Nada mais
são do que Eu sendo amado incondicionalmente pelo outrem, por Deus. E aceito
esta condição e cuidado. Obrigado meu Deus por cuidar de mim.
Assim como Deus me
ama, amo os pássaros que ele me emprestou para amenizar, pelos ouvidos, os
sofrimentos desta vida!
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