Corria muito, corria, mas o céu continuava me fazendo
surpresas.
Os céus continuavam me fazendo surpresas.
Que nem agora que vejo
você.
Que nem vejo a morte.
Todos os dias.
Subo e desço em um frenesi constante.
Que nem morro, que nem
no morro.
Que nem o morro.
Que nem não morro!
Que subi com os olhos fechados
porque os ventos eram cortantes, cegantes.
Um bebê vem me buscar.
Que nem ontem.
Ser todos os dias.
Ser
todas as manhãs que nem ontem.
Que nem a morte.
Quer não a morte.
Que me faz subir.
Que me
faz sentir.
Uma conexão de surpresa.
A falta de uma wireless fantasmagórica
de surpresas.
Ontem e hoje.
Me fez deixar de sentir a tua falta.
Eu só quis medir o caminho dos meus passos todos os dias.
Todas as noites minha alma cegamente voa.
Em tua direção.
Desiste e sai.
Foge do dia.
Foge do dia.
Repousa em seu leito.
De terras levemente pesadas.
Um
lugar bonito de se estar.
Descansar.
Descansar.
Eu te sentia todos os dias.
Na escola da alma.
Que é a VIDA!